domingo, 4 de maio de 2008

Mochilar


Mochilar

Eu mochilo
Tu mochilas
Ele(a) mochila

Nós mochilamos

Vós mochilais

Eles(as) mochilam
Todos nós nos tornamos mochileiros e até poderemos, eventualmente, fazer um “mochilão”.
Parece que a nossa jornada está apenas começando. A responsabilidade por nossa mochila, já há algum tempo, era nossa. Agora, será toda nossa!! Livros, cadernos, apostilas, trabalhos, água, celular, MP3 e por aí vai.. Se a gente esquecer no “busão” complica; algumas vezes será pesada demais, outras, quase sem nada, bem leve. Mas até terminarmos essa etapa da vida seremos mochileiros.

Contudo, falei sobre a mochila física de lona, de plástico, de vinil, sei lá. Verde, azul, rosa, preta! Do seu gosto sempre, é claro! Agora você pode escolher! E a mochila que ninguém vê, só você? Onde você traz alegria, entusiasmo, sonho, esperança, dor, tristeza, angústia, dúvida. Como encontrar uma maneira de deixá-la sempre equilibrada com o peso certo, se infelizmente não podemos decidir o que colocar lá dentro e as circunstâncias ditam o conteúdo muitas vezes?

Penso que podemos e devemos tentar controlar o conteúdo de nossa mochila escondida, ainda que isso pareça impossível para alguns. Sei que não é tarefa fácil pois não controlamos todas as circunstâncias. Aprendi que mesmo que aparentemente tenhamos o controle do conteúdo, no final parecerá que falta ou sobra algo.

Nosso problema é que a jornada precisa continuar, precisamos avançar e não importa muito aos outros o que temos em nossa mochila oculta, só querem nos ver andando, avançando, produzindo........

Sou mochileiro como você, mas estou na jornada há um pouco mais de tempo talvez. Decidir o que levar na mochila de lona é bem fácil e se começar a atrapalhar podemos nos desfazer dela durante o percurso. Aprendi que é uma luta quase insana, tentar colocar os conteúdos exatamente como queremos em nossa mochila oculta. Uma decisão equivocada aqui e ela se tornará pesada demais, uma escolha infeliz ali e ela pode se tornar algo vergonhoso de se carregar até para nós mesmos.

Como é que eu resolvi isso? Aí está o “pulo-do-gato” não resolvi. Aprendi que não somos obra do acaso. Fomos planejados, fomos feitos direitinho e sem defeitos pra não termos que nos preocupar com a nossa mochila oculta. Mas não acreditamos, achamos que é uma “estoriazinha” pra crianças e afinal somos jovens, adultos, sabemos decidir o que pôr em nossas próprias mochilas. Que ilusão!!

Resolvi meu problema recorrendo ao manual do fabricante de mim e descobri alguns princípios: a) Confiar: “Confie em Deus, o Senhor, e faça o bem e assim more com toda segurança na Terra Prometida” b) Ter prazer: “Que a sua felicidade esteja no Senhor! Ele lhe dará o que o seu coração deseja.” c) Entregar: “Ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie nele, e ele o ajudará”. (Livros dos Salmos, capítulo 37, frases 3, 4 e 5. Bíblia)

Que tal praticar como eu e experimentar carregar uma mochila de conteúdo bem mais legal que nos trará mais prazer na jornada? Deixe o conteúdo da mochila oculta por conta do seu fabricante. Vale a pena!! Você vai ver!

José Libério, um mochileiro como você!!

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