terça-feira, 12 de junho de 2012

Conceitos e Pré-Conceitos

Vivemos um tempo interessante. Nunca se falou tanto em democracia e direitos alheios , etc. E, ao mesmo tempo, me parece que as pessoas se tornam cada dia mais intolerantes com opiniões divergentes das suas.
Podemos falar e nos expressar sobre tudo o que quisermos, desde que, não emitamos nossa opinião sincera a respeito do assunto porque imediatamente alguém dirá que somos preconceituosos.

É bem engraçado como as pessoas confundem conceitos com pré-conceitos. Parece-me não ser mais permitido, hoje em dia, emitir conceitos. Correremos o risco de sermos tachados de fundamentalistas, radicais ou coisas semelhantes.

Participei de um programa de TV e emiti meus conceitos a respeito de um assunto bem interessante, Tatuagens. E foi o que aconteceu na sequência. Descobri, pelas observações dos telespectadores, que sou pré-conceituoso.

Não atendi às suas tele-expectativas.

Se você quiser e puder veja o tal programa aqui. E eu adoraria saber seu comentário, se você achar que deve, é claro.

Paz  e  Bem

Zé Libério

3 comentários:

Reynaldo disse...

Se alguém, em virtude de nascimento ou acidente, possuir uma deficiência meramente estética, uma eventual cirurgia de correção mutilaria o corpo pra corrigir algo com que a pessoa não estaria satisfeita consigo. Pela sua linha argumentativa, esta pessoa deveria se contentar com essa deficiência estética? Se do contrário, porque não poder pintar o cabelo ou fazer tratamento contra calvice também?

jean francesco disse...

Boa tarde Libério,
Eu gostei muita da sua participação no programa. Poucas vezes vi debatedores tão lúcidos, respeitosos, bíblicos e bem inteirados no assunto como você.
Eu particularmente sempre pensei que a tuatuagem era válida ou não dependendo da motivação de cada um, e no que (qual desenho ou imagem) seria expressa no corpo.
A partir do que você disse três coisas mudaram a minha maneira de entender o assunto: 1. Entender o corpo como uma maneira de glorificar a Deus na assistência humanitária, como na doação de sangue, doação de órgãos, e certamente minimizaria uma série de conflitos interpessoais; 2. Entender que a satisfação pessoal vem daquilo que Deus pensa sobre nós e não do que nós podemos fazer pela nossa auto-imagem.
3. Incentivar o jovem (o maior envolvido no processo) a pensar a longo prazo e não apenas de maneira imediatista na sua "suposta" satisfação pessoal. É uma mutilação irreversível que me dá satisfação imediata e me priva de poder alterá-la e ajudar tanta gente que precisa de nós.

Obrigado,

Jean

Linda disse...

Libério, admiro sua calma e sua argumentação. A posição do pastor Alexandre foi contraditória, na minha opinião: ele tem tatuagem, vai em um programa de televisão falar sobre que não há problema em se ter uma tatuagem, mas diz não incentivar o uso da tatuagem??? Se não há problema na tatuagem, pq não oferecê-la como uma opção para suas ovelhas? Ou seja, a partir do momento que ele possui e diz que não há problema, ele incentiva sim, mas não admite isso.
Sem comentários sobre a fala dele mencionando o pastor Valdomiro... deu quase briga no programa rs.
Abraços,
Anielle